É incrível como o mundo dá voltas e a vida da gente muda. Tão certo quanto dizer que todos nós vamos morrer um dia é afirmar que nada dura para sempre. Nem sofrimento, nem felicidade. Nem a dor, nem as gargalhadas. Por isso temos que estar preparados para os revezes da vida. Mas nunca estamos, do mesmo jeito que nunca estaremos prontos para encarar a morte.
Quando somos crianças tudo é fácil. Os problemas se resumem aos deveres da escola. Na adolescência, nos tornamos seres humanos problemáticos, com a chegada de responsabilidades maiores e do amor. Aí, de repente, somos jogados na vida adulta. E como torcemos para completar 18 anos e ser independentes! Mas não somos informados ou não entendemos direito que essa independência custa caro. Os problemas são maiores e mais complicados de se resolver, as dívidas aparecem, as necessidades também. O que antes vinha de mão beijada de nossos pais, agora temos que ralar para conseguir.
E nesta nova fase vence quem está mais preparado. E quem não está precisa se virar para conseguir sobreviver. E, assim como na infância e na adolescência, a fase adulta também é uma fase de mudanças. Porém, a partir de agora começa a se tornar cada vez mais difícil conseguir mudar. Já temos bagagem de vida e já aprendemos muitas lições. As que não aprendemos ainda, nem sempre estamos dispostos a aprender.
Se todo mundo aceitasse que nada dura para sempre, por isso tudo muda, seria mais fácil viver e conviver com as pessoas. Por que não mudar? Por que não fazer diferente? Esse negócio de que “eu sou assim e não mudo” não existe. O mundo muda, e as pessoas também mudam. Essa é a vida da gente.
Admitir erros, fazer diferente, mudar o jeito de pensar e de agir fazem o nosso mundinho fluir melhor. É muito chato viver sempre do mesmo jeito e atingir os mesmos resultados. Que tal fazer diferente? É claro que pode dar errado, mas você só saberá se fizer. Vai que dê certo. Sua vida com certeza valerá mais a pena de ser vivida.
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