27/02/2011

O grito do desespero

Se você é solteiro e não tem programa para o fim de semana, é no sábado à noite que o desespero bate. Ficar em casa assistindo Zorra Total e Vai dar Namoro, enquanto os demais se divertem nos bares, festas e baladas, é fim de carreira.

Por isso, ontem, como boas solteiras que somos, para não ficarmos em casa, eu e mais duas amigas terminamos o nosso dia no Beco Fino, quase fim de carreira.

Entre uma conversa e outra, fizemos um balanço do primeiro bimestre de 2011, que começou maravilhoso, com promessas de um ano agitado, cheio de festas, e está terminando de uma forma inexplicável, com tudo o que planejamos descendo pelo ralo.
Além disso, lamentamos, como sempre, a falta de homem no mercado, falamos que gostaríamos de ter O namorado e não UM namorado, filosofamos sobre a vida e chegamos à conclusão de que precisávamos conhecer pessoas novas, pois estávamos ficando sem opções na agenda de contatos.

Deus ficou tão comovido com nossas lamúrias que resolveu nos presentear com dois homens solteiros. Poderiam ser três, mas nem tudo é perfeito. Eles haviam chegado no local um pouco depois de nós e pareciam ser as únicas pessoas interessantes ali.

Depois de um tempo, um deles resolveu se aproximar de nós e, ao dizer Oi, foi recepcionado com um tremendo grito de uma das minhas amigas. Ela estava tão envolvida com seus pensamentos e palavras ao vento que não percebeu a chegada do rapaz, assustando-se e deixando-o sem graça, a ponto de esquecer todo o discurso de aproximação que havia preparado.

No final do episódio, terminamos os cinco bebendo, conversando e rindo muito. Balanço da noite: mais dois nomes para nossa agenda, mais dois leitores para o meu blog e a promessa de convite para nossas festas.

Resolvi contar esta história porque, além de engraçada, ela ilustra perfeitamente uma situação que a maioria de nós temos vivido hoje em dia. Muitas vezes ficamos tão presos aos nossos problemas e lamentações que somos incapazes de olhar para o lado, somos incapazes de perceber o que está rolando ao nosso redor.

Pedimos tanto tantas coisas para Deus que, quando ele atende, não estamos preparados e conseguimos espantar qualquer tentativa de aproximação com um grito. Ainda bem que desta vez conseguimos reparar o erro a tempo. Mas nem sempre temos uma segunda chance.

Desta história, eu e minhas amigas pudemos tirar duas lições importantes:
1 – Cuidado com o que você pede a Deus; ele pode te atender.
2 – Pare de lamentar um pouco e olhe para os lados.

Um dos meninos, sem saber de nada do que estávamos conversando antes de sua chegada, apelidou o grito de minha amiga de “O grito do desespero”. Acertou na mosca!

3 comentários:

Unknown disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Acordei cedo só pra olhar a postagem...rsrsrs
To rindo até agora. Nunca imaginei que uma noite de sábado no beco pudesse ser tãooo engraçada!
É meninas, foi uma lição e tanto. Ainda bem que o grito foi reversível..rsrsrs
Bjos

Unknown disse...

RSRSRSRS
Foi uma noite bem engraçada mesmo...
Estávamos querendo conhecer pessoas novas e quando se aproximam, quase foi tudo pelo ralo também, "ainda bem que o grito foi reversível" rsrs.
Bjinhos.

Unknown disse...

kkkkkkkkkkkkkkk
mt bom, adorei a maneira como foi contada a historia, mt bom msm.
precisamos marcar uma proxima, e parabéns pelo blog FABI, mt legal...adorei...bj meninas