12/02/2011
Um mundo de faz de contas
Os tempos mudaram. A tecnologia, a internet, o MSN, o Facebook, o Twitter, o Blog, ou seja, as facilidades do mundo moderno estão fazendo com que as pessoas percam o contato pessoal. As exigências do trabalho, dos estudos e da sociedade em geral também contribuem para esta realidade. Conversar pessoalmente, cara a cara, olho no olho, está se tornando cada vez mais raro.
Deve ser por isso que as pessoas estão perdendo uma característica fundamental no ser humano: a sinceridade. Nunca foi tão difícil conseguir falar a verdade. E por causa disso estamos acostumados a nos submeter a situações que não gostamos, aceitamos, ou para as quais não estamos preparados, por receio de dizer a verdade, de dizer não, de magoar alguém. E deve ser por isso também que estamos cada vez mais solitários e tristes.
Dizer a verdade, ser sincero é essencial; faz bem ao ser humano. O problema é que muitas vezes costumamos encarar a sinceridade como uma afronta, como uma crítica destrutiva, uma ameaça. E só depois de muita discussão, perda de amigos e reflexão é que percebemos que aquela pessoa que foi sincera conosco estava certa. Mas aí entramos em um outro dilema: admitir que estávamos errados. Então, entramos em crise.
Como o ser humano é complexo! E como a vida é simples, porém fazemos o favor de complicá-la. O ser humano se acostumou a mentir, a viver de fantasias, a fingir ser o que não é, a esconder a verdade, a sufocar os sentimentos. O ser humano se acostumou a viver sob pressão, a se esconder, a acreditar em demagogias, a sofrer e a se conformar com situações adversas. As pessoas fingem dizer a verdade, a gente finge que acredita, a sociedade finge que não enxerga a realidade e fica tudo bem.
E neste mundo de faz de contas, falar a verdade, mesmo que doa, mesmo que provoque situações ruins, ainda é uma virtude do ser humano. Ser sincero ainda é benéfico.
Acredite nisso! Dizer as palavras certas, na hora certa, para a pessoa certa pode salvar uma alma perdida se ela for tocada. E aí, meu amigo, é que a gente percebe o quanto vale a pena ser diferente no mundo moderno, o quanto vale a pena cultivar valores aprendidos em casa e que geralmente se perdem na primeira esquina, o quanto vale a pena ter a alma pura, sincera e livre da tirania do mundo.
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